O auditório Ruy Hülse, no campus da Unesc, ficou lotado para a 10ª Conferência Municipal de Saúde, realizada entre segunda-feira (27) e terça-feira (28). A etapa municipal foi organizada pelo Conselho Municipal de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde, com a temática: “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia - Amanhã vai ser outro dia”. A conferência municipal acontece a cada quatro anos e faz parte das etapas estaduais e nacionais, sendo um importante espaço para a discussão de alternativas e propostas para melhorar ainda mais a qualidade do serviço prestado na área da saúde pública.
Na cerimônia de abertura, o prefeito Clésio Salvaro destacou a importância de um dos temas escolhidos para serem trabalhados durante a Conferência, que é a saúde mental. “A escolha desse tema é muito pertinente nesse momento pós-pandemia. Criciúma é o Brasil que dá certo e, com certeza, as discussões e decisões que sairão desse evento contribuirão para melhorar ainda mais a saúde pública no município”, ressaltou.
O secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, parabenizou a equipe da Secretaria Municipal de Saúde pela organização e falou sobre as dificuldades e os desafios enfrentados no Sistema Único de Saúde (SUS), e que só podem ser superados por meio de parcerias como as realizadas com a Unesc. “Eu tenho certeza que vamos sair daqui com propostas inovadoras, que deem resultado e que Criciúma continue sendo um case de sucesso no Programa de Saúde da Família, no Telesaúde e tantos outros programas”, enfatizou.
A reitora da Unesc, Profª Drª Luciane Bisognin Ceretta, também participou da cerimônia e fez a palestra de abertura sobre a temática da Conferência. “Sediar hoje esta conferência, em um momento pós-pandemia e dialogar sobre o que queremos para o SUS é um momento muitíssimo especial”, destacou.
“A cada conferência, discutimos sobre condições de trabalho, medicamentos, especialidades do SUS, além do fortalecimento das políticas públicas. A tarefa nesses dois dias, é levantar propostas para conquistarmos uma saúde pública como nós e os usuários queremos”, avaliou o vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Júlio César Zavadil.
No encerramento, as propostas aprovadas fizeram parte de um documento que será apresentado nas etapas estaduais e nacionais. “Os relatórios elaborados vão contribuir para a elaboração de novas leis e políticas públicas para melhorar ainda mais a saúde coletiva. Essa é uma forma efetiva de dar voz a quem não tem”, finalizou a gerente de Educação Permanente em Saúde e Humanização, Daiane Mendes de Assis Réus.
