Embora as manchetes de jornais insistam em noticiar o aumento da violência no território nacional, enfatizando, sobretudo, os crimes de maior potencial ofensivo, na "Santa e Bela Catarina", ao contrário disso, há anos vem comemorando resultados positivos.
Reduções nos índices de furtos, roubos e de mortes violentas, demonstram que as estratégias adotadas pelas forças de segurança estão no caminho certo.
Sabemos que certos fatores tem contribuído para a melhora desses indicadores, tais como: investimentos no setor tecnológico, através da aquisição de câmeras de reconhecimento facial, o aproveitamento estratégico da inteligência artificial, além da modernização da iluminação pública, por meio da implantação de lâmpadas com maior durabilidade, eficiência e luminosidade. Tais fatores acabam compensando a aplicação dos recursos direcionados exclusivamente para este fim.
Poderíamos melhorar ainda mais esses indicadores?
Acreditamos que sim.
O problema é que algumas questões fogem muito da autonomia das forças de segurança; como por exemplo, o poder de manter preso determinado sujeito, o maior tempo possível.
O restruturação das Guardas Municipais, agora sendo repaginadas como Polícias Municipais, também tem trazido grande contribuição para a melhora na segurança das pessoas.
No entendimento dos brasileiros, essas picuinhas existentes entre as duas classes, nada contribui ao bem estar social. Ou seja, "não importa o número de gatos trabalhando, o que realmente nos interesssa, é que eles consigam prender o maior número de ratos possíveis. A segurança das pessoas de bem, deve estar em primeiro lugar", disse um entrevistado a um canal de televisão.
Alexandre da Rosa - especialista em Educação, Ensino e Linguagens - UNESC.