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Dr. FELIPE MOTTA MOREIRA BRUNO

Entendendo a Osteoporose

A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa e resistência óssea. Pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem fracos e aumentando o risco de quebrarem até mesmo aos mínimos esforços ou pequenos traumas.

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Apesar de também afetar homens, a osteoporose é consideravelmente mais comum entre as mulheres, principalmente após a menopausa. Nossos ossos estão em constante processo de remodelação transformando tecido ósseo velho em novo. O problema acontece quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo e em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam ficam cada vez mais fracos, porosos e finos, sujeitos a fraturas.

Alguns problemas podem interferir no processo de renovação óssea, como: deficiência de cálcio seja por ingestão insuficiente ou a má absorção do nutriente; envelhecimento; menopausa e consequente diminuição da produção de estrogênio nas mulheres, sedentarismo e perda de massa muscular, uso de alguns medicamentos e doenças crônicas. 

A osteoporose é um problema multifatorial podendo ser causada por um ou uma combinação de fatores, portando é muito importante estarmos atentos a diversos aspectos de nossa saúde.

Ao contrário do que se pensa a osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente apresenta qualquer tipo de dor ou sinal e só é percebida por meio de fraturas com pouco ou nenhum trauma, e em estágios mais avançados. Contudo, devemos sempre estar atentos a dores e sensibilidade óssea, diminuição da estatura com o passar do tempo, postura encurvada, dores nas costas e pescoço que podem ser devido à fraturas de ossos da coluna vertebral.

Por não apresentar sintomas em sua fase inicial não é possível fazer um diagnóstico clínico da osteoporose. Dessa forma, só é possível identificar a doença por meio da densitometria óssea e radiografias. Além desses, o médico pode pedir outros exames para identificar causas secundárias da osteoporose, como dosagem de creatinina e dosagem de testosterona e estrogênio.

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O principal exame para rastreamento e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, que avalia a densidade dos ossos e músculos do corpo, podendo identificar quando eles estão muito finos ou então quando a perda ainda está se iniciando. Uma radiografia também pode ser indicada para a investigação da osteoporose. Todas as mulheres de 65 anos ou mais e homens com 70 anos ou mais devem fazer a densitometria óssea anualmente, independentemente dos fatores de risco.

Mulheres na pós-menopausa, com menos de 65 anos de idade e homens entre 50 e 60 anos com fatores de risco também devem fazer o exame anualmente. Além disso, qualquer pessoa que sofreu fraturas e possui risco associado à doença tem indicação para fazer a densitometria a fim de diagnosticar uma possível osteoporose.

Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. Portanto, a escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose e de outras doenças associadas. Podem ser usados medicamentos, reposição hormonais, suplementação de cálcio e vitamina D.

Além disso, mudanças de hábito devem ser feitas para evitar fraturas, dores e a progressão da doença, ou até mesmo prevenir o aparecimento da osteoporose em pessoas que ainda não tem como manter-se no peso ideal, praticar exercícios, atenção com a nutrição adequada, não fumar, evitar ingestão de álcool, tratar causas secundárias, realizar reposição hormonal quando orientada pelo médico e realizar densitometria óssea anualmente a partir dos 50 anos.

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Não deixe se consultar regularmente com seu médico, principalmente endocrinologista, ginecologista e ortopedista para não ser pego de surpresa por essa doença silenciosa.

dr

felipe motta

osteoporose