Há quem diga que o Coronavírus possui todos os atributos de um inimigo invisível, visto que é paciente, astuto, voraz e muito difícil de enfrentar.  Ele é semelhante ao cipó parasita, que rasteja silenciosamente por nossa floresta petrificada, fazendo pouco caso das árvores jovens, porém, seu propósito tem sido o de sugar toda a ceiva daqueles vegetais que ao longo do tempo conseguiram suportar as mais diferentes condições climáticas. Pode-se dizer que o vírus em questão age principalmente “nas árvores anciãs”.

Pois bem, analogias à parte, o planeta está em polvoroso com o extermínio provocado pelo COVID-19. China, Itália, EUA, Espanha e França apresentaram ao restante do planeta o quão importante deve ser o planejamento voltado à prevenção. Em resumo, nunca se falou tanto em higienização pessoal e dos espaços públicos e/ou privados.

Foram-se os beijos, os abraços, os apertados de mãos e as carícias. Por outro lado, vieram às mascaras, como também as luvas, a água sanitária, o sabão e o álcool em gel. Nosso cotidiano foi alterado abruptamente, ao ponto de ser decretado o confinamento. “Fiquem em casa”, tornou-se a frase mais citadas nos meios de comunicação, especialmente nas redes sociais.

O comércio parou, os bancos fecharam, as celebrações religiosas foram revistas, a informalidade desapareceu e a indústria reduziu drasticamente o seu quadro de colaboradores. Como resultado, os prejuízos se tornaram imensuráveis e o futuro para milhares de trabalhadores passou a ser de incertezas.

Mas dos males, o menor. Poderia ser pior? Acreditamos que sim!

Nesse triste cenário, vale destacar o importante papel desempenhado por nossas lideranças políticas ao elaborar um planejamento semelhante ao patamar das cidades dos países desenvolvidos.

A começar pela nossa Câmara de Vereadores que destinou à prefeitura algo entorno de um milhão e duzentos e cinquenta mil reais.

Ideias como a criação do Centro de Triagem, a higienização das ruas de maior movimentação de pessoas, a locação de um hotel e a reabertura da antiga Casa de Saúde do Rio Maina (com propósito de abrigar pessoas diagnosticadas com o Coronavírus), como também a ideia do ‘Drive-Thru’ da Vacina (evitando a possibilidade de aglomerações de idosos), demonstraram a importância de se planejar.

Planejar é preciso. Porém, com coerência e equilíbrio! Somado a tudo isso, destacamos também o empenho e a dedicação de alguns heróis anônimos. Pode-se dizer que os profissionais da saúde, do ramo alimentício, da segurança e da comunicação, como também os caminhoneiros ganharam status de representantes do povo na luta contra um inimigo invisível.

Mas há quem diga que o pior ainda estar por vir. E esse pessimismo está fundamentado à medida que o inverno se aproxima. “O frio é um dos grandes aliados do Coronavírus”, afirmam os especialistas.

Oremos para que todo esse pessimismo não se confirme e que a nossa antiga rotina nos seja devolvida. Que as bênçãos de Deus recaia sobre todo e qualquer empresário e que o nosso país retome o caminho do crescimento.

Vale ressaltar que nem tudo são apenas espinhos. Nunca tivemos um ar tão puro (resultado da pouca circulação de veículos). Também em nenhum outro momento as famílias tiveram tão próximas.

Se o momento requer diálogo, então aproveite. Lembre-se que nada acontece por acaso!