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SGT ALEXANDRE DA ROSA

“Autoploclamado vereador”

Por meio desse importante meio de comunicação, “hoje serei vereador por um instante, ou seja, pelo tempo de sua leitura”.

Na contra mão do povo cearense, que como forma de protesto opinou pela escolha do bode IÔIÔ para ocupar umas das cadeiras da câmara de vereadores de Fortaleza (1922), diferente disso, prefiro aqui, oferecer ideias que possibilite aos representantes do povo, a oportunidade de através de projetos, melhorar a vida do seu eleitorado. Em resumo, estamos carentes de boas ideias políticas.

Como diria Aristóteles, serei aqui “um animal político”!

Dentre as sugestões que tenho a oferecer, cito algumas voltadas especialmente à educação. É no problema da educação, como diria Kant, “que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”.

Pois bem, através do Programa Rede de Segurança Escolar, da Polícia Militar, percebemos o quanto vem crescendo o número de alunos autistas atendidos por nossas valorosas instituições de ensino, sobretudo as creches. Somente em um Centro de Educação Infantil visitado, constatamos que cerca de 10% dos alunos eram autistas.

Uma realidade que nos faz refletir sobre alguns questionamentos: Se no Município há uma escola polo na educação para surdos, por que então não investir também em um Centro de referência na Educação Infantil para autistas? Por que não promover parcerias com universidades ou municípios que há tempo já dominam esse assunto?

Talvez a grande parceira venha ser Curitiba, visto que recentemente a capital paranaense criou o primeiro centro especializado em autismo do país. O autista precisa receber educação e estímulos necessários para ampliar sua capacidade de aprendizagem no processo, tarefa essa hoje realizada pelos professores da rede municipal de ensino em conjunto com os profissionais do A.E.E. (Atendimento Especializado ofertado pela Secretaria Municipal de Educação). 

Partindo da educação básica, isto é, desde a educação infantil, o quanto antes a criança for diagnosticada por um profissional especializado, mais cedo ela receberá estímulos que contribuirão em seu processo de ensino aprendizagem, evitando que a mesma se sinta excluída.

Vale lembrar que esses profissionais da educação, além de garantir o processo de inclusão e permanência desses alunos, também possuem outras demandas em seus espaços escolares. Situações que nos faz repensar à valorização desses educadores.

Todas as secretarias que possuem algo a resolver no cotidiano de sua atribuição, quando necessário, fazem uso de carros oficiais para tal fim. E a diretora? “A diretora não”. Ou seja, quem pagará a conta do combustível, dos gastos com manutenção do veículo, ou de qualquer outro prejuízo que por ventura venha ocorrer durante as resoluções dos problemas de interesse da escola? O marido da diretora? A própria escola? Enfim, existiria uma luz no fim do túnel?

Sim, e é simples. A Câmara de Vereadores tem o dever de repassar anualmente as sobras do duodécimo, e somente em 2017 retornaram aos cofres da administração municipal - “um milhão e seiscentos mil reais”.

Também seria desse dinheiro que viria a compensação para que o nosso prefeito diminuísse a alíquota dos impostos para os empresários que trabalham com material reciclável. Pagando menos impostos, eles certamente poderiam pagar mais pelo plástico, papelão, alumínio, ferro ou vidro vendido. Ideias têm, mas o que falta é vontade política!