Na tarde desta quinta-feira (12), tiveram reunidos no gabinete do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, a pedido da direção do Hospital São José (HSJ), o secretariado municipal, o próprio prefeito municipal e gestores do HSJ para encontrar uma solução para o déficit que a entidade terá com o Sistema Único de Saúde (SUS), a partir de 2020. Este desequilíbrio foi ocasionado pela nova classificação do porte do hospital, feita pelo Governo do Estado de Santa Catarina. O HSJ está classificado como Porte 4, assim diminuindo o repasse do recurso.
A nova classificação surpreendeu o Governo de Criciúma. O ajuste foi por meio da Política Hospitalar Catarinense, que classifica o incentivo das instituições por meio do porte dos hospitais. O Hospital São José terá um repasse de R$ 150 mil a menos por mês, totalizando uma diminuição de R$ 1,8 milhão por ano. Em outro hospital da região, que tem uma população menor que Criciúma, subiu na classificação e passará de R$ 952 mil de incentivo para R$ 2 milhões ao mês.
O Governo que Criciúma constatou que estão ocorrendo injustiças por meio do Governo do Estado, e que também não é possível ver a pontuação do HSJ nas categorias analisadas. O desfecho da reunião é que o Salvaro irá buscar alternativas para suprir a necessidade da entidade com medidas técnicas e políticas. A Administração Municipal também afirma que paga rigorosamente o seu repasse ao HSJ.
Entenda a Política Hospitalar Catarinense
Os hospitais de Santa Catarina estão divididos em cinco portes. No relatório, as entidades são avaliadas em várias categorias, como número de leitos, taxa de ocupação, quantidade de clínicas e entre outros. Cada uma delas existe uma pontuação, nas quais o ranking dos hospitais é fundamentado. No caso do HSJ, foi catalogado como Porte 4.