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SGT ALEXANDRE DA ROSA

Em rio que tem piranhas, jacarés da política nadam de costas

O Brasil sofre as consequências de três pragas distintas; o Coronavírus, o desemprego e a corrupção.

Pois bem, como se já não bastasse os inúmeros problemas resultantes de uma pandemia, o país também tem sofrido com a ganância desvairada de nossos sempre atentos políticos, muitos dos quais - doutores na pilantragem. Seres iluminados que desvirtuam o entendimento de que “é nas crises que surgem as grandes oportunidades”. Pode-se dizer que de norte a sul do “Território Tupiniquim”, os desvios de recursos são apresentados aos brasileiros das mais diferentes formas.

Ou seja, dos nossos aconchegantes sofás assistimos atônitos denúncias de hospitais de campanhas superfaturados, desvio em contratos emergenciais, itens de higiene pessoal com valores exorbitantes, assim como remédios, licitações fraudulentas e até respiradores adquiridos a peso de ouro.

Antes foi a Copa com estádios construídos a preços excessivos, depois veio as Olimpíadas seguindo a mesma linha gananciosa de raciocínio e agora um vírus sugador.

Será que parte dos nossos políticos descende de uma linhagem especial de camaleão? Não?

Perdemos a dignidade, o respeito e a reputação. Os princípios e os valores adquiridos junto à educação familiar - caíram por terra – ambos motivados pelos anseios do tão abençoado bolso.

Somos envergonhados constantemente por aqueles que deveriam nos representar.

Quantos pais se revirando em cachões transtornados com tamanha imoralidade de seus filhos.  Quantas esposas ouvindo insinuações verdadeiras em salões de beleza sem poder se defender. Quantos filhos sendo subjugados pelas atitudes infames de seus pais.

A verdade para muitos dói.

Chegamos ao ponto de não somente superfaturar os cachões, mas também as pedras que estão sendo colocadas dentro deles. Obter vantagens elevando o número de mortos ou de contagiados pela Covid-19 seria uma espécie de novo cangaço político?

O lado bom é saber que nossas esperanças estarão depositadas nos profissionais do GAECO e dos Ministérios Público Estadual e Federal. Esses profissionais garantirão a transparência nas prestações de contas por parte de prefeitos e governadores. Contudo, se por ventura houver a constatação da existência de alguma irregularidade, que tenhamos então o prazer de afirmar aos nossos pares que a justiça foi feita em relação ao beltrano ou ao ciclano.

Não queremos compactuar da ideia dos pessimistas de plantão, de que o Coronavírus irá eleger mais políticos na próxima eleição do que a ponte Hercílio Luz. Nem tampouco imaginar que os problemas provocados pelos oportunistas políticos serão tão avassaladores quanto os estragos deixados pelas grandes epidemias da história.

Esperamos que a economia volte a crescer, que os empregos surjam aos milhares e que o profissionalismo político prevaleça em nosso cotidiano, “independentemente se o honestogildo faz parte do partido A ou B”. Logo, quão bom seria gritar aos quatro ventos que o país saiu da crise, graças a competência de um líder que ajudamos a eleger. Parafraseando Michel Oliveira: “Uma crise revela o melhor e o pior de um líder”.

Diante dessa afirmação, que nossos representantes políticos se inspirem em líderes que souberam atravessar grandes crises com sabedoria: Jesus Cristo, Lincoln, George Washington, Mandela e Obama.

Que a sua família seja agraciada com as bênçãos de Deus!

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