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EDUCAÇÃO

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Escola Estadual Irmã Edviges: 110 anos de história

A Escola Irmã Edviges, uma das mais antigas da Rede Estadual estabelecidas em Criciúma, completa hoje, 10 de julho, 110 anos de existência. Em respeito ao isolamento social, a comemoração da data será realizada no fim deste ano. Localizada no bairro Mina União, a instituição atende cerca de 500 alunos, distribuídos entre os ensinos fundamental e médio, nos períodos matutino, vespertino e noturno.
 
A escola teve seu primeiro espaço em 1910 na residência do casal Zanette Milanez, na qual de 10 a 15 crianças recebiam aulas de italiano. A atual estrutura recebeu melhorias em 2014, ganhando uma nova cobertura e telhado, substituição dos pisos, revisão da parte elétrica e pintura geral.
 
Segundo o diretor Samuel Webster, o objetivo principal da Escola desde a sua criação é formar cidadãos conscientes, críticos, responsáveis e atuantes na sociedade. "Como educadores, motivamos os estudantes a trabalhar em prol da boa causa e do coletivo, ou seja, não visando apenas ao lucro individual", disse.
"Estamos exercendo cada vez mais funções sociais na comunidade, como a nossa  campanha de arrecadação  e doação de alimentos, agasalhos e produtos de higiene aos moradores do entorno da escola que estão em situação de vulnerabilidade social", complementou Webster.
 
História 

Nos anos 60, a instituição que funcionava em uma casa de madeira onde hoje é o local da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Mina União se dividiu entre Escola Estadual Cruz e Souza e Escola Municipal José Contim Portella. Esta que em 1970 foi transferida para o bairro São Sebastião, tendo também matriculados  alunos dos bairros São Defende e Santa Luzia.

Em 1971 um novo prédio para a escola foi construído pelo governo estadual, em terreno próximo ao anterior, cedido pela Carbonífera União. A estrutura, a mesma até hoje, conta com 10 salas de aula, mais três feitas nos anos 2000, biblioteca, secretaria, gabinete para a direção, sala de professores e cozinha. 
Com a conclusão da obra, foi adotado o nome de Grupo Escolar Irmã Edviges por engano. "A região do Morro da Cruz em Florianópolis foi confundida com o Morro da Cruz próximo à Mina União. A Irmã tinha um trabalho social na região da capital e iriam fazer uma homenagem. O nome da nossa Escola foi mantido e depois modificado para Escola de Educação Básica Irmã Edviges", concluiu o professor Márcio Zebra. (Texto: Natasha Monteiro, Foto: Divulgação/Escola Irmã Edviges)

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