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E.C. METROPOL

Flásio Campos ou Flasão – o xerife da saga

Nome: Flásio Campos (Posição Zagueiro)

Data de Nascimento: 18 de Julho de 1938

Naturalidade: Nova Veneza

Em 1954 veio para o Rio Maina para jogar no Metropol. Casou-se com Albina Olga Mazzuco em maio de 1957. Tiveram três filhos: Lílian Maria, Edmilson e João Carlos (falecido). Flazão jogou no Metropol, Foi tri-campeão pelo clube em 1960-61-62.

O Metropol foi fundado em 15 de novembro de 1945 e tinha a camisa nas cores branca, preta e amarela, como são as cores do Criciúma (tigre) hoje. Em 1949 as cores da camisa passaram a ser verde e branca.

O maior representante que o futebol catarinense já teve brilhou entre os anos de 1960 e 1969, quando o grupo Freitas/Gugliemi – proprietários da Carbonífera Metropolitana – teve a ideia de investir num time formado por mineiros.

O primeiro título do estadual catarinense veio em 1960, o segundo em 1961. Com a conquista de 61, Dite Freitas deu um prêmio para seus atletas: uma excursão pela Europa.

A equipe realizou a maior excursão de um clube catarinense pela Europa e uma das maiores do País. Foram 94 dias de futebol e aventuras na Europa. Das 23 partidas disputadas, o Metropol venceu 13, empatou 6 e perdeu apenas 04, marcando 53 gols e sofrendo 35.

A equipe, formada por 18 jogadores e seis integrantes da comissão técnica, viajou no dia 27 de abril de 1962 e retornou à Criciúma dia 30 de julho.

Na primeira partida do time dos mineiros, realizada em La Corunã (Espanha), contra o Desportivo, o empate de 2 a 2. O susto veio na partida seguinte, diante do Elche, no dia 6 de maio, que aplicou uma goleada de 5 a 0 no time catarinense. Depois do jogo, Dite Freitas deu um puxão de orelha nos jogadores dizendo: “Nós estamos representando o Brasil, olha o papelão”.

Nos outros jogos o time esteve bem superando até equipes como o Grêmio de Porto Alegre, que havia passado pela Europa. Dos cinco países que o Metropol passou – Espanha, Suíça, Dinamarca, Alemanha e Romênia, a permanência mais longa foi entre os romenos comunistas, sendo lá a época mais difícil, onde tudo era controlado.

Para Dite Freitas – proprietário da Carbonífera Metropolitana e o grande mentor do time – Flasão era o grande xerife da zaga.

Depois da excursão o Metropol brilhou ainda por sete anos, conquistando ainda mais três títulos estaduais. Com a saída de Dite Freitas do comando da Carbonífera, o Metropol voltou as suas origens, jogando o Campeonato Municipal de Criciúma “Taça Cecrisa” e o regional da LARM.

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