Branding Imagem
Branding Imagem

GERAL

VARIEDADES

Fundação Cultural de Criciúma apresenta exposição com mais de 40 artistas

O vento não é só uma força da natureza: ele também carrega cultura, mudança e identidade, e quando sopra ao sul, ele traz consigo histórias, emoções e inquietações. Com essa ideia, a Fundação Cultural de Criciúma (FCC) realiza a exposição “Vento Sul – Sopro 01” que conta com a participação de mais de 40 artistas. Cada obra, carrega consigo uma interpretação única sobre a vida, são peças que vão de esculturas a instalações interativas, todas sob a curadoria de Marcos Dagostin, Luan Hobold, Carol Machado e Rafaela Barcelos. Os interessados em conhecer as peças expostas podem visitar o Centro Cultural Jorge Zanatta até o dia 12 de dezembro, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Conforme o presidente da FCC, Marcos Mendonça, o espaço do Centro Cultural vem sendo utilizado desde o começo do ano, ajudando a fomentar a produção e visibilidade dos artistas que expõe na galeria. “A mostra Vento sul, vem para ressaltar nosso compromisso de unir os artistas da região, e podendo também fechar o ano com um grande projeto cultural”, frisou.

De acordo com o curador, Marcos Dagostin, as peças expostas contemplam diversas expressões artísticas como pintura, cerâmica, escultura, desenho, escrita, instalação, fotografia, objeto, aquarela e grafite. “Cada artista tem sua própria pesquisa e narrativa poética. Na exposição articulamos de forma em que cada sala da galeria de arte tivesse questões semelhantes, como a sala das artistas mulheres regionais, como a sala que traz questões da cidade e do urbano, a sala das esculturas e cerâmicas quase como um templo milenar, entre outras”, explicou.

Percepções de mundo que transcrevem a arte

Cada profissional moldou seus projetos a partir de suas experiências, emoções, e contextos culturais, e para o artista plástico, Janor Vasconcelos o acervo que irá expor, sendo uma parte de uma série linhas e riscos, desenho sobre papel, é fundamentado pelas questões que envolvem o universo geográfico e social das minas de carvão. “São imagens como um labirinto de rostos de múltiplas expressões”, contou.

Selecionado para expor ao lado dos outros quarenta e nove artistas, Vasconcelos é graduado em Educação Artística com habilitação em Artes Plástica e Pós-Graduado em Arte-Educação. Algumas de suas principais inspirações derivam dos impactos da paisagem urbana, a natureza e o ser humano, os quais o artista materializa em sua produção visual com desenhos, esculturas, fotografias, objetos e instalações.

Zaira Catarina de Luca é a outra artista/ceramista selecionada para compor esse acervo de obras. O seu trabalho é uma escultura de cerâmica de alta temperatura (1320ºC) a gás, conhecida por ser uma queima milenar de origem no Japão. Também de sua coleção há um totem, que teve como fonte de inspiração a natureza, além de histórias como a da Ilha de Páscoa. A profissional já está há 40 anos trabalhando nessa área, e esteve no Japão se especializando em queima e esmaltes com formas milenares.

Um espaço onde as diferenças de perspectivas e sensibilidades se encontram

Para Vasconcelos, a FCC tem o poder de se tornar um espaço expositivo, onde é possível promover a circulação de obras de arte de artistas locais, e de fora, fortalecendo culturalmente o município. “Valorizar as novas gerações é muito importante, pois temos muito artistas novos com potencial”. Já para Zaira, as exposições realizadas pela Fundação têm o poder de gerar um movimento mais amplo na sociedade, aproximando o público da cultura e estimulando o seu engajamento.

criciúma

exposição

fundação cultural

Branding Imagem