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NOSSOS COLUNISTAS

SGT ALEXANDRE DA ROSA

O criminoso sem rosto

As ocorrências no âmbito virtual cresceram vertiginosamente, ou seja, o criminoso descobriu que é possível angariar recursos de forma ilícita sem correr o risco de “ganhar uma bala na cara”. Para tanto, incorporam personagens que fazem parte do nosso cotidiano. Eles podem ser gerentes de agências bancárias, médicos pedindo recursos para garantir a realização de procedimentos cirúrgicos, a filha pedindo ajuda para pagar um boleto, o pai com problemas no cartão ou até um comerciante oferecendo produtos bem abaixo do preço. Isso sem falar nas supostas ninfetas que fazem muitos homens casados esconderem das esposas determinados prejuízos financeiros. É meu amigo, caíste no “conto do vigário”.

Por um instante, achastes que estavas arrasando, o golpista elevou a tua autoestima e fez você se sentir um grande garanhão viril, mas na verdade o foco principal era apenas o seu dinheiro. É nessa hora que os gastos da esposa com o salão de beleza tornam-se um grande investimento. Sim, é golpe de todo o tipo! Homens, mulheres, jovens ou até mesmo idosos, na verdade, todos nós estamos sujeitos a sermos vítimas dos oportunistas de plantão. Vejamos outro exemplo da atuação da picaretagem.

 

No último domingo, tivemos duas ocorrências envolvendo o CRIME DE EXTORSÃO Realidade que já havíamos presenciado no comércio do Rio  Maina. A primeira situação ocorreu às 19h15min, em um restaurante da Rua Jorge da Cunha Carneiro no Bairro Michel.  O funcionário do estabelecimento recebeu uma ligação em que o criminoso alegava que o conhecia. Em resumo, o criminoso informou que estaria na frente do comércio, armado, e que entraria no local atirando, caso não fosse atendida a sua solicitação.

Num primeiro momento, o criminoso impôs ao trabalhador que fosse realizado um depósito na sua conta bancária no valor de R$ 3.000,00. Mas não parou por aí. Motivado pelo espírito oportunista da avareza, não demorou muito tempo para que o charlatão aumentasse o valor, agora ele queria R$ 20.000,00. Além disso, a transação deveria ser feita via PIX. O malfeitor informou ainda, que estaria defronte ao tal
comércio, dentro de um Ford Focus, o qual possuiria película escura. De imediato as guarnições da Polícia Militar chegaram ao local, contudo, nenhum veículo com características semelhante fora encontrado. Portanto, nesse caso não ocorreu nenhum prejuízo financeiro.

Todavia, trinta minutos depois, na Rua Almirante Barroso, no Bairro Comerciário, a vítima teve um prejuízo financeiro no valor de R$ 1.000,00. Eis que estaríamos diante do mesmo modus operandi. Vale destacar que nos dois casos, o criminoso utilizou o mesmo telefone ((47)XXXXXX640) e a mesma conta bancaria para praticar a extorsão (PIX - XXXXXX697). Esse ou outro número, certamente serão utilizados para tentar ludibriar novas vítimas. Oriente seus funcionários, pais e avós quanto a prevenção!

crime de extorsão

polícia militar

sgt alexandre da rosa

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