Um livro que indico para iniciar o estudo sobre o conhecimento sistêmico é “Onde estão as moedas” de Joan Garriga Bacardi, que aborda a relação entre pais e filhos.

Um questionamento que levanto é: sentes que não foi suficientemente amado por seus pais? Pause aqui a leitura e reflita.

Nossa memoria traz seis, oito ou até doze recordações ruins e, as centenas de coisas boas que os pais nos proporcionaram?

Foram os cuidados necessários básicos que nos permitiram chegar aqui, sem isto não há vida. Fique atento as distorções das memórias de infância. O único lugar que realmente vivemos é o presente. Estas memórias são o passado, uma ferida não é grande coisa. Uma ofensa não é grande coisa, a menos que se dê força e viva recordando. Somos seres e nos nutrimos por experiências, do passado guarde as cinzas e fique em paz com o que passou.

As moedas são o que recebemos de nossos pais.

A moedas boas são fáceis de aceitar, mas então, como aceitar as moedas difíceis, as que geram sofrimento?

Cada um tende a procurar uma forma, mas saiba que negá-las aprisiona.

O que aceitamos e recusamos dos nossos pais?

Quem aceita como vieram estas moedas, estes adultos, mais facilmente retribuem a vida.

O que acontece quando recusamos as moedas?

Sofremos quando nos opomos, esperamos que os outros as preencham, por exemplo: conjugue, trabalho, a religião, os filhos, a riqueza, a justiça, algum governante ou até algo fora resolva.

Recusar é debilitar, estamos assim como as crianças.

Quem nega suas origens entra em fuga, não importa o que me fizeram, mas o que eu fiz do que me fizeram. E daí, vem o sentimento de vazio, contudo, nenhum sofrimento concede direitos. A dor genuína desperta a compaixão. Mas, porque não é adequado buscar nos outros o que só encontramos nos pais? Quando procuramos no outro é como abrir uma porta com o martelo no lugar da chave, vamos abrir, mas vamos destruir.

Então como restaurar esta relação com nossos pais? Ame, honre, dignifique e respeite.

Aqui deixo um convite para refletir quais são as moedas que você ainda não aceitou dos seus pais.