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GERAL

Pioneiro na região Sul, projeto visa mapear nascentes e cursos d’água de Criciúma

As nascentes e rios têm relevância tanto para o meio ambiente, quanto para áreas urbanas. Desde fevereiro desse ano, a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) está realizando o mapeamento e ações técnicas da presença ou não de nascentes e cursos d’águas naturais. Com uma iniciativa pioneira na região Sul do Estado, o Projeto Nascentes contribui para a preservação ambiental e no planejamento urbano. O serviço representa uma economia de R$ 3 milhões aos cofres da Administração Municipal, pois é executado pelos colaboradores da fundação.

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O mapeamento das nascentes e cursos d’águas veio com a necessidade do município de atualizar as informações hidrográficas. Já que a desatualização impacta diretamente na preservação ambiental, no licenciamento de áreas, na fiscalização e planejamento urbano. “Com a desatualização das informações, acabou tornando indisponível locais com grande potencial de investimento para empreendedores e contribuintes que desejavam construir. Agora, a prefeitura disponibilizará aos moradores os novos mapas das localizações das nascentes, cursos d’águas perenes (naturais) e suas margens com precisão e confiança técnica”, ressaltou o presidente da Famcri, Robson Izidro.

O trabalho é coordenado pela equipe do Setor de Licenciamento e Fiscalização da Famcri, o grupo é composto por geólogo, engenheiros ambientais, agrônomo, químico, biólogo, fiscais ambientais e estagiários. “O mapeamento é realizado com precisão para fornecer aos empreendedores e contribuintes a localização das nascentes e os cursos d'água com segurança técnica para investimentos e novas construções”, afirma o geólogo da Famcri, Mauricio Thadeu Fenilli de Menezes.

Mapeamento das áreas

Até o momento, o mapeamento já foi concluído nos bairros Jardim das Paineiras, Pedro Zanivan, Renascer e Bosque do Repouso. Cada etapa executada do projeto é entregue mapas de nascentes, cursos d’água e Áreas de Preservação Permanente (APP) de cinco bairros. De acordo com o Código Florestal, a lei federal 12.651/2021, que protege as margens, as APPs, devem ser de 50 metros para nascentes e 30 metros para rios de até dez metros de largura.

A expectativa é concluir todo o município em dois anos. Os mapas poderão ser acessados no site da Famcri (famcri.sc.gov.br) e as informações serão atualizados no sistema online de consulta prévia (https://criciuma.portal.vm2info.com/).

Até o momento, 18 microbacias foram identificadas, como dos rios: Criciúma, Cedro, da Cobra, Córrego Laranjinha, Eldorado, Içara, Linha Anta, Mãe Luzia, Maina, Medeiros, dos Porcos, Quarta Linha, Ronco d’Água, Sanga Encantada, Sangão, Tonim, Três Ribeirões e Lagoa do Verdinho.

Como é realizado

Com a presença de um geólogo, os trabalhos de campo são realizados com a condição climática de tempo seco e ensolarado. Os serviços podem contar com sondagens de solo e interceptação do lençol freático, por meio das ferramentas de trado holandês e helicoidal.

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Conforme o geólogo da Famcri, é utilizado o software de geoprocessamento para a confecção dos mapas e atualização do banco de dados. “É uma plataforma gratuita, embora precise um técnico com conhecimento específico para sua operação. As análises ainda contam com aerofotografias históricas proveniente de sobrevoos no município dos anos de 1957, 1978 e 2001”, comentou.

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