Um projeto do Colégio Satc vai estimular que os alunos tenham, desde cedo, contato com educação financeira. Crianças, de 10 a 14 anos, terão espaço, semanalmente, para debaterem o assunto em sala de aula. Nessa sexta-feira (13), para dar introdução ao tema, profissionais do Sicredi promoveram um workshop no colégio, o qual abordaram, de forma lúdica e dinâmica, tópicos como disciplina e comportamento.
A iniciativa surgiu da necessidade de mostrar aos mais novos a importância de se ter um consumo consciente e sustentável. De acordo com a coordenadora de Ensino Fundamental do Colégio Satc, Adriana Just, as crianças estão inseridas em uma cultura desenfreada de consumismo. “A ideia é mostrar os benefícios de ter hábitos financeiros mais equilibrados, mesmo quando se é criança”, informou.
No workshop, enquanto assistiam desenho animado, os alunos aprenderam sobre orçamento familiar, meios de investir e como economizar para realizar sonhos. O assessor de investimentos do Sicredi, Valdiclei Ribeiro, destacou os três passos básicos para colocar o conhecimento adquirido na prática. “Primeiro é necessário colocar os objetivos no papel, depois tem que aprender a usar o dinheiro de forma consciente e, por fim, estudar sobre investimentos”, ressaltou.
Ele também contou experiências vividas por ele para despertar o interesse dos alunos. “É nessa idade que somos instigados a tomar o norte de nossas vidas e, para construir um caminho positivo, conhecimento sobre questões financeiras é fundamental”, completou.
Alunos preocupados com o futuro
O assunto despertou o interesse dos alunos. A Maria Luiza Fernandes, de 13 anos, aproveitou para falar sobre hábitos que já adotou para economizar dinheiro. Conforme ela, esses assuntos normalmente não são debatidos com crianças e as dúvidas costumam ficar sem respostas. “Eu sempre tive interesse em saber como funciona o cartão de crédito, pagamentos parcelados, rendimentos em bancos… E no workshop pude esclarecer”, disse.
Segundo a estudante, a intenção agora é se informar cada vez mais sobre o assunto. “Se deixar para aprender só quando formos adultos, vamos perder muito tempo”, finalizou.
