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GERAL

POLÍTICA

Projetos em prol da comunidade autista são aprovados pelo Legislativo de Criciúma

Dois Projetos de Lei (PL´s) de autoria do vereador Daniel Antunes (União) em prol da comunidade autista e de seus familiares foram aprovados por unanimidade na sessão ordinária desta terça-feira na Câmara de Criciúma. No plenário, familiares de portadores do Transtorno de Espectro Autista (TEA) estiveram presentes, assim como o Grupo Autismo e Inclusão (GAICR) de Criciúma e Região. Ao final da votação, com a fala da presidente da Casa, Roseli De Lucca Pizzolo (PSDB) informando sobre a aprovação, os presentes comemoraram com salva de palmas. 
 
Um dos projetos dispõe sobre a permanência de acompanhante ao paciente com TEA, ou outra deficiência intelectual ou cognitiva, em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais públicos e privados, Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s) e rede credenciada do SUS.

Antunes em sua fala lembrou do relato da mãe de um menino de dez anos que engoliu uma pilha. “Ele então foi levado para uma unidade hospitalar onde ela passou por duas angústias: a da confirmação de que realmente ele tinha engolido a pilha e a de o filho entrar em um setor sem que ela o acompanhasse. De outro espaço, ela ouvia os gritos do filho, e ele, segurado por quatros profissionais, que não conseguiam realizar o procedimento. A pessoa que tem TEA cria um vínculo muito forte. E a mãe só foi chamada horas depois. E isso é muito triste. Quando eu escutei esse relato eu disse: nós temos que fazer alguma coisa para ajudar os pais e parentes dessas pessoas”, relatou o vereador. 

Capacitação de professores 

Já o outro projeto sobre o tema determina a capacitação dos professores da rede pública e privada de ensino do município. “Uma luta desde o ano passado e um processo cheio de gargalos. Esse projeto não é para achar culpados, é para nós nos engajarmos para ajudar essa comunidade e os voluntários, que são muitos nessa causa. Sabemos das dificuldades. Em uma creche com uma média de 20 alunos, três são autistas. E precisamos de profissionais que deem essa atenção, com os nossos filhos, com os nossos netos.  Não basta apenas apresentarmos projetos, temos que fiscalizar”, concluiu.

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