O descarte incorreto de resíduos poluentes na natureza é um dos principais problemas que geram danos frequentes ao meio ambiente. Porém, para mostrar a importância da coleta seletiva e do descarte correto de materiais, a Diretoria de Meio Ambiente de Criciúma (DMACRI) realiza ações e projetos de educação ambiental no município. A finalidade é para tornar, ainda mais, a população consciente e reduzir os impactos desses problemas ambientais que estão sendo provocados na atualidade.
Mas qual a forma correta de realizar o descarte desses materiais? De acordo com o coordenador de Educação Ambiental, Eduardo Luzzi Damassini, em um saco de lixo as pessoas devem colocar somente papel, papelão, isopor, metal, vidro, plásticos limpos e colocá-los na lixeira de material reciclável. “Já os restos de comida, papel higiênico usado, fraldas usadas, absorvente e outros materiais que não são possíveis reutilizar, eles devem ser colocados em um outro saco de lixo para serem depositados na lixeira de rejeito ou orgânico que, posteriormente, serão destinados ao aterro sanitário”, explicou.
Conforme o coordenador, em ambos os casos todos os materiais colocados devem ser bem ensacados para beneficiarem o meio ambiente, porque não serão jogados em qualquer lugar ocorrendo a poluição ambiental no município. Não entupindo bueiros ou se decompondo em rios e oceanos prejudicando a fauna aquática.
“Com essas ações o município não precisará pagar o aterro sanitário para depositar os materiais recicláveis, gerando renda para a família de catadores e reduzindo a ocupação de espaço no aterro sanitário. Ainda, tem a questão da saúde pública, onde todos os cidadãos estão envolvidos para tornar nossa cidade um lugar limpo e melhor para se viver”, destaca.
Combatendo a poluição ambiental
Em contrapartida, o descarte incorreto podem ocasionar diversos problemas ao próprio meio ambiente. Além da poluição ambiental prejudicando a fauna e flora terrestre e aquática, eles podem causar também problemas econômicos. “Principalmente, porque esses recursos que são empregados para a deposição dos materiais no aterro sanitário podem ser empregados para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, infraestrutura e dentre outras ações no município”, alerta Damassini.
Segundo a diretora de Meio Ambiente, Anequésselen Bitencourt Fortunato, a educação ambiental é a peça fundamental para tornar os cidadãos conscientes desses problemas ambientais, preparando as pessoas para adquirirem hábitos sustentáveis e reduzir inúmeros malefícios que são ocasionados pela degradação do meio ambiente.
“São pequenos hábitos, mesmo que parecendo insignificantes, com certeza já farão a diferença no futuro. Como por exemplo, não desperdiçar água, reaproveitar a água da chuva, reciclar, desligar a luz ao sair de um ambiente, aproveitar ao máximo a luz natural, ser um consumidor consciente e não modista, dentre outras ações”, pondera.
Ações que promovem a diferença
Essas ações de conscientização estão ligadas em vários projetos da Diretoria de Meio Ambiente e do Governo do Município, como a ‘Coleta Seletiva Solidária’ que o caminhão passa uma vez por semana nos bairros fazendo a coleta dos materiais recicláveis. O ‘Projeto Jogue Limpo com a Cidade’, onde o cidadão consegue até 50% de desconto da sua taxa de lixo anual e o ‘Projeto Eco Conscientização’ que é a implantação da coleta seletiva nas escolas do município.
“As atividades realizadas são palestras de cunho ambiental nas escolas do município, nas associações de moradores, nas empresas, nos e
Além disso, recentemente, durante o mês de agosto foi iniciado nas escolas do município o projeto ‘Minha Escola Consciente’. A atividade é uma gincana promovida nas escolas pela Secretaria Municipal de Educação, pela Diretoria de Meio Ambiente e pelo Fundo de Saneamento Básico (FUNSAB) para também conscientizar sobre o descarte correto de resíduos sólidos e o processo da reciclagem aos alunos da rede municipal.
“Esta conscientização é necessária, pois está ocorrendo o descarte incorreto de vários materiais que chegam até a Associação e Cooperativa de Catadores que dependem destes materiais para o sustento de suas famílias, gerando economia ao município e mantendo nossa cidade limpa”, frisa o presidente do Funsab, Luiz Juventino Selva.